Ele não decifra letras quando se agrupam, desde que nasceu. Me disse um dia - nos seus trinta e poucos - que sempre venerou a vírgula, mesmo sem poder chamá-la. Falou, com propriedade, que o ponto inspira a sabe-tudo - por isso lhe torce o nariz. O que não remete ao infinito, não quer mais pra si - só leva agora consigo o que tem cheiro de mar.
Quando lhe apontei as reticências, passou a vagar pelo mundo pintando três pontos em todo lugar.
Esse agora é o seu nome.
Esse se fez o seu lar.
Sylvia Araujo
4 comentários:
Sou reticências!
Adorei sua escrita!
Oi Sylvia, adorei o seu blog.
Que bom que gostou de um dos poemas sobre a Alice.
Volte sempre, Beijos!
Oi, Pri! É sempre bom te ter por aqui. Somos e seremos sempre, não tem jeito, amém!
Beijoca!
Nyle. Gostei de Alice. Ela é meio pedaço de mim, parece... rs
Venha sempre!
Beijo
Você é mesmo uma coisa.
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