Hoje não me tira o sono saber que foram. Nem se voltam. Ou quando chegam. Nosso amor é cativo, intimamente puro; e mesmo que pareça tão duro, é rio - desagua sempre em ritmo certo.
Por hora acordo vazia - de um vazio que não dói, afaga. Pre-encho então meus dias com frases feitas e outros excessos, que não meus. Virou rotina, neste destempero, muitas palavras estranhas se esfregarem em mim. E eu deixo. E rodopio com elas. Quando o som acaba, olho com olhos de despedida que acalenta, e sigo.
Me faz bem estar só.
Sylvia Araujo
3 comentários:
É bem quando conseguimos ficar sós. E ,sabe, conseguir isso é muito mais difícil que parece. Gostei da metáfora de que as palavras viajam... é verdade. Algumas voltam, mas outras vão pra loooonge, tão longe que esquecemos...
Beijos e bom final de semana. :)
Sylvia!
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iyashindokuma.blogspot.com
Abraços
É, Stella, precisa de um treinamento praticamente militar pra conseguir estar só sem o coração quase sair pela boca, sem o tédio embranquecer os pensamentos... mas a gente tenta, né? E como com tudo na vida, o treino naturaliza as dificuldades e nos faz superá-las. Com ou sem palavras viajantes.
Beijo!
Alsaaaaaan,
Você por aqui, rapaz? Já fui lá. Já li, já comentei. E volto. Me aguarde com um expresso quentinho, fazfavor.
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