"o que se desenha
a partir daqui?
o quão redondo é o som
de uma porta que se abre?
que cadência e ritmo
tem o cheiro do capim cortado?
o que é velocidade?
ter mãos é para ver;
pés, é para sentir o chão?
ter ouvidos é para saber
do gosto salgado do mar
na concha da mão?
silêncio
de escutamento."
7 comentários:
Muito linda, que bela poesia, gosto muito disso que escreveu, fico fascinado com a figura de linguage, beijos !!!
Oi, Ulisses!
Eu também fiquei encantada. Essa não é minha não. É da incrível Marcia Cardeal. Tem o link logo embaixo da postagem. Depois dá uma visitada lá. Recomendo!
Beijoca
Lindissimo.
Vou visitá - la, sem dúvida!
um poema mágico, de um surrealismo que só uma mente calcada nos sentidos, focada na beleza das coisas da vida pode conceber.
Priiiiiiiii,
Vai lá, vai lá!
A beleza do simples deslumbra, né não?
Beijoca, Guerrilheiro
poema para ser lido ao fim de tarde
Lindo demais esse acalento, né, Ediney?
Obrigada pela visita!
beijo
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