"Hoje vou procurar a palavra que se perdeu, que escapuliu entre meus dedos, que escorreu por minhas mãos. Eu hoje vou conter nas letras esse fluxo que não pára de me levar pra longe daqui. Eu hoje vou ficar aqui quieta, enquanto frases se formam, enquanto parágrafos inteiros se fixam na tela. Alguns fogem. E eu deixo que fujam porque sei que posso recuperá-los, melhores, adiante. Não me desespero mais. Encontrei o leito por onde escoar o meu excesso."
Clarah Averbuck
Pra quem tá muda, ela disse tudo. Eu tô meio assim, em suspenso. Eu tô meio assim, sem cadência. Eu tô meio assim, sem saber; sem saber de nada - nem tampouco o que fazer de mim... mas não desespero mais! E tenho dito!
Então, Dona Clarah, obrigadim!
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