É hora de transformar, crescer, desabrochar.
Não sei pra onde ir. Nem por onde começar.
O que sei, sem certeza alguma, é que é preciso se jogar pras asas começarem a bater. Mas o que batem são os dentes, sempre. De medo, pânico, pavor completo.
Então espero. Com o peito apertado e a garganta lacrada.
Respiro e acordo, diariamente - sorrateiramente.
Até quando, não sei.
Sylvia Araujo
2 comentários:
Você não é mulher de garganta em branco.
Não é mulher de paralizias.
Não é mulher que rima com medo.
E eu sou dessas pessoas, que admira mulheres como você, que tem garganta para emprestar e dobras de aconchego para fazer o medo passar.
Passou, amiga, passou.
Eu estou aqui.
Te amo!
Agradeço todos os dias pelos amigos que tenho. Porque quando o medo vem, vocês assopram, quase fazendo furacão, e ele, coitado, se treme de medo e sai de fininho...
Obrigada por fazer passar.
Obrigada por estar aqui.
Te amo.
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