Foto do blog: Mario Lamoglia

sexta-feira, 19 de junho de 2009

People are strange


Eu só queria entender as pessoas... compreender o que passa em suas cabeças e seus corações. Saber o motivo de suas atitudes, conhecer suas carências, olhar dentro de suas feridas para tentar desvendar o porquê de se machucarem tanto uns aos outros, desse jeito tão dolorido...
Na verdade, acho que nem quero mais tudo isso não... Pra ser mais que sincera, estou a ponto de desistir. É, desistir. De confiar, de abrir sorriso e peito, e de entregar meus ouros pra qualquer um que apareça na minha frente assim, de repente - não mais que de repente. Jogar a toalha mesmo, sabe?
A vontade que cresce a cada dia é a de enfiar todo mundo no mesmo saco - junto com as decepções, com os fracassos e as tristezas - e sacudir, sacudir, sacudir...
Ando cansada. Irremediavelmente desacreditada. E cada dia mais insone.

Dizem por aí que é bom ouvir os sinais que a vida nos dá - de vez em quando, que seja. E durante muitos anos me fiz de surda até em ensaio pirotécnico. Mas juro - pelo meu coração mortinho debaixo de um trem - que vou ficar "sempre alerta" daqui em diante. Porque de strange já basta eu.

Sylvia Araujo

2 comentários:

Lia disse...

People are strange, sem dúvida. Very strange!!! Ás vezes saio na rua com um rivotril sublingual, rs(anti-pânico)pois me dá uma fobia social danada! mas passa..O bicho Homem é dose...Machuca. Machucamos.
mas, Sylvia, não jogue a toalha tão cedo, deixe como numa poesia de uma amiga, para mais tarde a última dose. Não perca a fé. Segura a onda e vamo que vamo!!!
Você é sensível demais, só isso.
O relógio não para, viu?
Beijão

Sylvia Araujo disse...

Ahhhh, Lia, Lia...
As vezes dá vontade de arrancar o peito fora. Sei que vc me entende. Tem dias que penso que ser sensível é o maior dos tesouros, mas em outros só quero calar essa voz que fala, fala, fala. E não pára.
Mas no balanço geral acho que ainda estou no lucro. Então, só me resta mesmo seguir.

PS.: Me arruma um desses? Meu freio da língua tá precisando de companhia. E eu também.

Beijoca