Se colocar no lugar do outro e sobretudo respeitar a maneira com que ele enfrenta as situações, há! Imagina, se dar a esse trabalho... O bom é mesmo apontar o dedo em riste, criticar com a boca cheia de insultos e dizer com aquele ar de superioridade: "eu faria diferente". Ah, vai se foder, vai...
Quero ver viver a vida que eu vivo e estar sempre com um sorriso no rosto, se esforçando pra agir da melhor maneira com o mundo.
Quero ver se doar tanto, e encontrar forças, vindas sabe lá de onde, pra ainda dar mais. E mais. E mais.
Quero ver dar todos os passos - dia após dia - com a confiança de que tudo vai dar certo, sabendo que é você e você. E mais ninguém pra segurar a corda, se você escorregar no barranco.
É muito fácil falar. É muito fácil julgar. É muito fácil ofender, agredir, magoar. Difícil é estender a mão, é oferecer ouvidos, é reconhecer. Difícil é dar o melhor de si com o coração aberto, sem esperar nada em troca. É amar, respeitar, desculpar.
Mas eu sempre fui do contra mesmo, e nunca gostei de nada fácil, não... Só fico triste que existam pessoas - muitas, aliás - que não tenham idéia do peso das palavras e dos olhares de reprovação que saem displiscentemente metralhando por aí. Fico triste por elas, pela sua infelicidade. Porque vida que gira em torno do alheio não deve ser lá das melhores...
A sorte é que sei quem sou, o que procuro e o que mereço. E tenho consciência de que faço sempre o melhor que posso. Esse é o meu caminho e por ele vou seguir, até que mude de idéia, ou encontre algum melhor. Mas se mudar o rumo dos meus passos vai ser porque eu quero, e porque acho que será o mais acertado pra mim e pras pessoas que eu amo.
O resto, meu amigo, sem ofensas: quesefoda!
(Pronto. Falei.)
Sylvia Araujo
Um comentário:
Tá falado!!!! Gostei...
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