Foto do blog: Mario Lamoglia

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Livre

Eu não tenho molde.
Vario conforme a lua,
Conforme o vento,
Conforme o tempo.
Pra quê ter fôrma
Se a mais bela forma da areia
É a inconstância das dunas?
Eu não tenho molde e não quero ter.
Sou a liberdade do mar
Em suas ressacas e calmarias.
Céu de brigadeiro?
Só se for pra comer de colher.
E quente;
Porque o morno nunca me satisfez.

Sylvia Araujo

Nenhum comentário: