A borboleta borboleteava no jardim.
A moça tinha um rio a correr dos olhos.
A borboleta pousou no rio
- E deixou-se levar pela correnteza.
A moça sorriu com os olhos secos - e sulcos.
A borboleta ganhou tristeza, virou moça.
E a moça borboleteou
- Ninguém nunca mais viu.
Sylvia Araujo
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