Venero quem não faz planos. Meus ídolos se jogam, se sujam e se lambuzam de vida.
Eu gosto do diverso. O divertido me seduz - e traduz.
Não me sinto lá muito bem no meio de meias finas e coques banana (Não que não possa um dia dar a louca e sair pelas ruas de executiva indefectível); o que eu gosto mesmo é do improvável.
É definitivamente improvável que eu seja santa. Mais improvável ainda que me diga louca. O que talvez seja fato é que não gosto muito dos rótulos.
- Ah! Me deixa ser quem eu quiser ser! - mesmo que isso dependa do meu humor quando acordo.
E como ele não é dos mais estáveis, talvez você esbarre com uma de mim que nunca tenha visto - e talvez nunca mais queira ver. Paciência!
A sua sorte é que não me revelo de uma tacada só. Te dou um tempo pra ir se acostumando com a vastidão do meu querer-ser. Se estiver disposto a viver o meu mundo - se joga! Vai ter cama elástica, roda gigante, picnic e cachoeira. Vai ter bebedeira, grito, risada e passo de dança. Vai ter castelo de areia, choro, estrelas e dor... Vai ter tudo que você quiser - e tudo o que eu desejar ser.
Sylvia Araujo
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