É longe, a noite.
Ainda que aqui
- em mim -
- em mim -
é braço inteiro de distância
mais dois sorrisos
murchos.
murchos.
É dentro, o escuro
que engole a chama tremulante
e vara
os dois pontos brilhantes
- equidistantes -
do teu céu.
Fecha os olhos
e canta,
que amanhã
azulo.
Sylvia Araujo
13 comentários:
belo, belo
beijo
sylvia, há muito que não tinha aqui.tinha saudade.
fiz um poema há dias em que "chovi azul". eu quando azulo é porque deprimo. para mim o azul é tristeza, melancolia, tal como os blues dos negros americanos.
amei seu poema. foi bom ter estado aqui. beijo
Que amanhã azulo: belo! Azulo amanhã também, quem sabe...
Beijos,
Sylvia, às vezes acho que azular é meu destino, mesmo quando fico cinza, me espremo, me encolho e espero que o azul se refaça em mim.
belo poema!
beijocas
Lindo!!!
...o dia é
a noite
iluminada
de azul
claro...
bj
Singelamente lindo!!!
=*
bonito poema, hein?
um beijo!
Desatam-se as palavras, e numa queda veloz nascem tão belos poemas!
Bjs.
Alguns dias de tristeza.
O importante é a compreensão da companhia; uma hora assopra e ela (a tristeza) vai-se embora.
Beijos!
Já há muito tempo que não azulava por aqui. Ainda bem que cheguei a tempo desta beleza.
Beijo :)
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