Já era hora mesmo de encontrar leveza... Seguir com falta de ar exaure. É preciso paixão e encantamento; mas viver apaixonada e encantada, com doçura e serenidade - pra variar só um pouco - é uma experiência única e absolutamente reconfortante.
Os passos, se dados conscientemente, um após o outro, nos levam aos objetivos com precisão cirúrgica. A palavra da vez é sabedoria. Quando se descobre esse segredo, a meta se torna buscar - incansavelmente - desbravar os caminhos que levam aos recônditos da alma, onde é possível encontrar a unicidade de todas as coisas, de todos os sentimentos, em um ambiente de harmonia e paz.
Desde que percebi que a chave da transformação está dentro de cada um, tenho me preparado dia após dia para essa nova vida que sempre almejei levar, e para a mudança necessária de atitudes e pensamentos para que isso de fato aconteça. Não existe nada mais exato do que o ditado que diz: você atrai o que transmite. Pura física! E eu estou em paz. Serena, tranquila, equilibrada. Sem nos darmos conta, as coisas começam a se encaixar e a vida se mostra mais dócil e menos rascante, quando enfrentamos os problemas sob essa nova ótica.
Não dá pra viver de dor e de lamentos; é inviável se alimentar de frustrações, culpas e medos. É preciso perceber que somos nós que fazemos a vida. Que somos nós que damos a ela o olhar que queremos dar; e que vivemos aquilo que nos direcionamos a viver, de acordo com nossas escolhas, de acordo com nossos caminhos. É preciso acreditar em dias melhores. É preciso sorrir com mais frequência. É preciso abraçar e amar pessoas queridas, aguçar os sentidos e perceber através deles, com novo vislumbre, o mundo deslumbrante que existe em volta de nós.
Visualizar os arredores com olhos vivos, faz com que nos sintamos e nos tornemos vivos também.
Não deixemos que a vida escorra por entre os dedos.
Não permitamos que ela passe por nós sem que tenhamos, ao menos, sentido seu gosto na boca.
Sejamos felizes, em cada mínimo instante da nossa tão breve existência. (Não deve ser fácil olhar pra trás e perceber que não fizemos tudo o que estava ao alcance das mãos.)
Que jamais nos arrependamos por não ter dado tudo, por não ter feito tudo, por não ter amado mais...
Sylvia Araujo
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