Foto do blog: Mario Lamoglia

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alma de Noêmia



"Ela cantava. A voz me chegava de longe e se derramava no quarto como um bálsamo. Via então Noêmia tão simples, a falar com uma franqueza que não me chocava. Campos dizia que ela tinha alma de borboleta. Alma de quem não parava sobre as coisas e de quem corria livre ao sol, pelos campos, toda coberta de cores, como se fossem flores a voar."

José Lins do Rego, em Eurídice.

3 comentários:

Anônimo disse...

Guardadas as devidas proporções este post me lembrou (agora não sei se é um filme ou curta ) "Uma canção" ou uma "Voz" do Chico Buarque em que o personagem se apaixona pelo cantar de uma maravilhosa voz que ecoa da janela.

Abraços Marco

Priscila Rôde disse...

Alma de borboleta!
Lindo isso!

Sylvia Araujo disse...

Oi, Marco!
Ihhhh eu ainda não vi! Não pode, não pode... rs
Adorei a dica. E a tua voz por aqui também!


É, Pri. Ele suspira bonito, o danado do Lins do Rego, né?
Beijoca