Se olham no fundo da alma, como quem identifica - como quem certifica - que não existe outro lugar pra se estar, além de ali, sentindo tudo aquilo.
Sem trocar uma palavra, se atiram. Juntos. De cabeça.
Sylvia Araujo
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Mergulho
Caminham enlaçados pelas ruas sem destino, cantarolando a mesma música, às seis da manhã. Depois de uma noite inteira cheirando à sonho, mastigam pastéis de feira como se fosse rotina dividirem o mesmo tom. É como se o ontem virasse outra história, e as páginas começassem a ser preenchidas a partir do primeiro sorriso de cúmplices que trocaram, assim que o sol nasceu.
Se olham no fundo da alma, como quem identifica - como quem certifica - que não existe outro lugar pra se estar, além de ali, sentindo tudo aquilo.
Sem trocar uma palavra, se atiram. Juntos. De cabeça.
Se olham no fundo da alma, como quem identifica - como quem certifica - que não existe outro lugar pra se estar, além de ali, sentindo tudo aquilo.
Sem trocar uma palavra, se atiram. Juntos. De cabeça.
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3 comentários:
Você é a minha inspiração, meus melhores desejos, minha vontade de cada vez ir mais longe!
Como sempre, seus textos e poeminhas estão ótimos!
Amo sua forma de escrever... eu amo você!
simplismente amei teu canto de palavras gritadas!
Tali, minha estrelinha. É sempre bom ter vc no meu mundo. Mas é melhor ainda saber que está construindo o seu, cada vez melhor... Amo vc!
Denise, querida,
Muito obrigada pela presença, pelo carinho e pelos olhos atentos aos meus gritos.
Venha, vá e volte sempre!
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