Foto do blog: Mario Lamoglia

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Viver intensamente uma realidade de projeções trágicas como se ela fosse a realidade presente nos faz esquecer e anular o infinito poder de criação do agora. Cada minuto é tempo de gerar um impulso, positivo ou negativo, que tem a força de interferir na consciência coletiva - todos somos como geradores de energia individuais interligados, frações inteiras que refletem o todo e responsáveis por ele. Adoecer, fisica ou psiquicamente, por causa de fatores externos nos torna vulneráveis a eles, uma luta que se luta fragilizado e doente se consolida em uma guerra perdida. Meditar, manter o controle sobre a mente, se alimentar e dormir bem, ouvir música, sorrir, estender a mão para os iguais que se pode alcançar, enxergar as belezas da vida e agradecer a tudo de grandioso que acontece a cada minuto, independente do caos sociopolítico em que o mundo se encontra, cria condições para que uma outra realidade se desenvolva e floresça. A luta, antes de tudo, é interna e depende dos passos de cada um de nós, de cada consciência desperta, os próximos passos da humanidade. O ódio e a revolta destituída de ação são como facas de dois gumes, bumerangues afiados. As leis imutáveis do universo não nos deixam esquecer a sua infalibilidade - tudo que vai, sempre volta em potência. Parece de importância secundária, besteira inútil no meio de tanto caos, mas cuidar e amar a si mesmo - e transbordar esse amor - é revolução.
Sylvia Araujo

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